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Morreu quem não deveria!

  • Bruno A./Vitória C.
  • 3 de jan. de 2018
  • 2 min de leitura

Modelo chegou a vender cerca de 30.000 unidades em 2013, ano em que ficou no TOP5 dos mais vendidos!

Modelo Fluence da Renault está num momento crucial de sua vida, onde alguns de seus irmãos deveriam estar, como a antiquada Duster e o problemático Kwid, onde deveriam passar por reformas urgentes!

P.S.: Também vale para os novos motores SCe, só é você entrar em grupos no Facebook da Duster ou Captur pra ver diversos relatos de vazamentos de óleo aos 6.000Km, com "direito" de ir na Renault e ela simplesmente LACRAR o sistema de verificação do nível de óleo!

O Fluence sempre se arrastou em vendas, e também corria com a desvalorização, mas após anos ele veio "japinha" e uma japinha bem cuidado, reformado recentemente, tem um design bem mais atraente e mecânica de seu primo Sentra (desde o ínicio), motor bom de resposta e câmbio CVT, que mantém um bom diálogo com o motor!

Com um tapa no visual em 2015, tinha a esperança de bater os grandões lá de cima, mas não é o suficiente, a rede precisaria de uma melhor assistência e o carro de mais alguns anos no mercado para fazer o nome, mas a Renault tira-o do mercado sem deixar substitutos e ainda joga um desconto de 30% para as "últimas unidades".

Valores:

-Versão PCD teve tanta redução que não chegou à preço de banana, mas à preço de Logan 1.0!

-Dos R$ 99.350, o Fluence Dynamique Plus está sendo negociado por R$ 69.656! (Mais barato que Fiat Argo!)

-O motor 2.0 flex de 143 cv e o câmbio automático CVT, ambos de origem Nissan, estiveram presentes no modelo do início ao fim. Mas versões com motor 1.6 16V de 110 cv chegaram ser vendidas a frotistas por alguns anos. E não podemos esquecer do Fluence GT, com motor 2.0 turbo de 180 cv e câmbio manual de seis marchas.

O Fluence nunca arrasou entre Japoneses, pelo eterno "preconceito" do Brasil com os carros Franceses! Por isso a Renault não pensa nem em trazer o Mègane, que substitui o Flu Flu por lá na Europa, a fábrica Argentina será destinada a produção das picapes Alaskan e Classe X da Mercedes, e também da Frontier.

A nossa leitora Vitória Carvalho admira muito o Renault Fluence, e nos pergunta até hoje o porquê dele sair assim, meio que "discreto" se é um carro relativamente bom, o sonho da mesma é comprar um Fluence, mas a Renault acabou com este sonho!


 
 
 

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Bruno Arthur, jornalista automotivo, apaixonado desde cedo e no segmento desde 2017.

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