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A era do dowsizing!

  • Bruno Arthur
  • 18 de jul. de 2017
  • 2 min de leitura

Como o próprio nome já diz, estamos vivendo a era da redução, uma receita antiga e que até hoje é sempre boa pra dar uma atualizada.

http://carro.mercadolivre.com.br/MLB-889743140-hyundai-hb20-_JM#redirectedFromParent

Motor 1.0 Kappa da Hyundai.

Muitos carros que eram 1.4, 1.8, 2.0, hoje estão sendo reduzidos para motores menores, como 1.0 de três cilindros, 1.4 mais valentes, e com a ajuda da tecnologia, com a instalação de turbos, válvulas variáveis, injeção direta e turbos. Mesmo assim, tem aqueles que teimam em ficar no passado como o 1.0 da Chevrolet de quatro cilindros, mesmo tendo dentro da própria empresa um motor de altíssima tecnologia, o 1.4 turbo que equipa o Cruze e Tracker.

Por que motores menores são melhores?

Primeiro, temos redução de peso pela "falta" de algumas peças, que podem chegar a ser cilindros (com seus respectivos sistemas de alimentação, exaustão...), então como tem menos peças, temos menos atrito, menos fluidos e teoricamente menos ruídos, mas não é bem assim, os motores de três cilindros tem seu ruído específico, um som agudo e metálico, o mais perceptível é o 1.0 Kappa da Hyundai, e eles também podem ter mais vibrações, como o Firefly da Fiat.


O que colocam para melhorar a potência, já que ele é minúsculo?

Há várias coisas que as montadoras colocam, mas a mais usada é a adoção de válvulas de admissão/exaustão variável e a adoção de turbos. Temos como o exemplo o motor 1.0 TSI da Volkswagen, com moderno sistema de turbina e injeção direta, ele pode render até 125cv, isso mesmo, 125cv para um carro "milzinho", potência comparada a motores 1.6 16v ou 1.8 8v.

http://revistaautoesporte.globo.com/Analises/noticia/2016/09/teste-volkswagen-golf-10-tsi.html

Motor 1.0 TSI do Golf.

O turbo é o segredo.

O turbo tá sendo o segredo de tanto sucesso dos pequeninos, por exemplo, a Ford tinha um motor 2.5 de 175cv, mas com a adoção do sistema batizado de ecoboost, ela reduziu 500cc e conseguiu alcançar uma potência exorbitante de 248cv.

O Civic geração 10 também tem uma versão com um motor menor ainda, 1.5, mas com incríveis 173cv, ou seja, menos 500cc e mais 22cv.


Motores pequenos são o segredo para motores elásticos, pois o torque surge em baixa e tem um "longo" caminho para percorrer até potência, deixando o motor elástico e sem quedas na curva de torque/potência. Como uma comparação o motor 1.4 TSI e o 1.8 16v EtorQ.

O pico de torque no TSI é em meras 1500 rotaçoes, e tem até 5000rpm para chegar no pico de potência, já o EtorQ não sabe muito o que é ser elástico, pois além de uma queda de potência nos 2500rpm, ela só chega no pico de torque às 4500 rotações e só tem até 5250rpm para desenvolver, ou seja, não é que o EtorQ seja ruim (era ultra moderno na epóca de lançamento), mas o dowsizing e a adoção de turbos hoje são boas soluções para otimizar potência/consumo.


 
 
 

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Bruno Arthur, jornalista automotivo, apaixonado desde cedo e no segmento desde 2017.

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